— Agora? Não… — E agora? Também não. — Agora! O barulho do portão agita as orelhas de Peu, que se estica rapidamente, pula do sofá e se dirige ao banheiro. Ela pára em frente à pia, leva as patas ao ar e recua três vezes antes de pular e se pendurar lá por cima. Peu, como uma boa gata curiosa, inspeciona bem a pia, com seu bigode tremendo enquanto fareja. Ela olha para a torneira com expectativa e bate com a pata empurrando a válvula pouco a pouco até a água começar a jorrar. Agora já estava tudo pronto para tomar banho quando seu dono chegasse. Era só ele abrir a porta da sala e ela correria de volta à pia. Passaram-se um, dois, três minutos desde o barulho do portão e nada da porta abrir. Ela já estava andando de um lado pro outro, até que algo deslizou por baixo da porta e ela se esquivou pulando. Incrédula, Peu se aproximou daquele envelope, deu uns dois tapas com a pata, mas ele não voltou a se mexer, perdendo a atenção dela. O portã...